Em tempos de cuidados com o contágio do coronavírus, uma informação histórica chama a atenção. Conforme relata o professor Mario Santana, em 1931 a Assembleia de Deus em Belém do Pará acatou as orientações do Dr. Amilcar Carvalho da Silva, médico e membro da igreja e realizou a substituição do cálice coletivo por cálices individuais na celebração dos cultos de Ceia.
O objetivo era evitar qualquer tipo de contaminação. Na oportunidade houve alguns questionamentos sobre o nova maneira de participar da Ceia, mas o bom senso prevaleceu e a prática se tornou comum até os dias de hoje.
Como aconteceu naquele momento, a liderança da igreja sempre esteve atenta as recomendações e continuou aprimorando os cuidados na higienização, não só dos elementos, mas também daqueles que fazem a distribuição.
Adaptações as vezes são necessárias, algumas em caráter temporário, outras permanente. De qualquer forma, seja de maneira coletiva ou individual, no templo ou em casa, o importante é que a igreja mesmo com o distanciamento social, vem oportunizando e orientando os membros na participação da Ceia, mantendo vivo o memorial da nova aliança em Cristo.
